30 de set. de 2010

O Vibrador - uma história e tanto!

No final do século XIX, vivíamos uma das épocas culturalmente mais florescentes. Havia Brahms e Mahler, Thomas Mann e Kafka que eram crianças, Dostoiévski e Tolstói produziam como nunca e, prova da inteligência daquele tempo, a histeria era considerada uma doença exclusivamente feminina.
Transcorria o ano de 1880 e cansado de tanto masturbar manualmente as suas pacientes, o doutor Joseph Mortimer Granville patenteia o primeiro vibrador eletromecânico com forma fálica.

Modelo manual Woody

Durante o século XIX, a massagem clítoriana era considerado o único tratamento adequado contra a histeria, de maneira que centenas de mulheres iam ao médico para que tivessem a zona massageada e induzidas a um "paroxismo histérico", hoje conhecido como orgasmo.

Modelo manual - Dr. Johansen's

A histeria, suposta doença que os gregos tinham descrito como "útero ardente", converte-se numa espécie de praga entre as mulheres da época. Qualquer comportamento estranho "ansiedade, irritabilidade, fantasias sexuais" era considerado como um claro sintoma e a paciente era imediatamente enviada para receber uma massagem relaxante.

Modelo Manual Vibro-Life

No final do XIX a quantidade de mulheres que vão à consulta é tal, que os médicos já estão com problemas de LER (Lesões por esforço repetitivo) nas mãos e pulsos e então começam a inventar todo tipo de artefatos que lhes poupe o trabalho.
Normalmente eram bastões de plástico com um mecanismo bastante complexo, deixando o produto muito pesado e de difícil manipulação.

Modelo a bateria - Ash Flash

Mesmo assim a variedade de vibradores daquela época é absurda, muitos modelos funcionavam com energia elétrica, outros com baterias ou gás ou água, inclusive foram desenvolvidos alguns que funcionavam a pedal. E os aparelhos tinham velocidades que variavam de 1.000 a 7.000 pulsações por minuto.

Modelo Manual - Macaura's blood circulator

Modelo elétrico - Golden-Glo Vitalator

Modelo a ar comprimido - Chas a Cyphers

Modelo a bateria - White Cross

Devido a grande procura e quantidade, os preços logo começaram a ser compatíveis para uso doméstico e deixaram de existir somente nos consultórios médicos. E foram os primeiros aparelhos de uso pessoal a serem introduzidos em casa, precedendo o secador de cabelos e o aspirador de pó.

Giro-Lator

Modelos como o "Barker Universal", o "Gyro-Lator" ou a "Miracle Ball" começam a ser comercializados através dos jornais de tiragem nacional.



VIBRADORES DE USO PORTÁTIL
Baker Universal

Miracle Ball

"A vibração é a vida". Diziam alguns anúncios.

"Porque você, mulher, tem o direito a não estar doente". Era o principal mote de muitos catálogos femininos onde o vibrador era publicitado como "instrumento para a tensão e ansiedade feminina". Seu uso era promovido como uma forma de manter às mulheres relaxadas e contentes.

"A vibração proporciona vida e vigor, força e beleza".

- Ou ainda: "O segredo da juventude foi descoberto na vibração".


Sua comercialização chegou a tal extremo que alguns modelos incluiam um adaptador que convertia o vibrador numa batedeira de bolo.

Modelo elétrico - Try New Life

Pense ao que isso possa parecer hoje, naqueles anos a aplicação do vibrador sobre o clítoris era tida como uma prática exclusivamente médica.

Modelo elétrico - Vibro Eletra

Na chamada Era Vitoriana, não era considerado ato sexual.

Modelo elétrico - Rolex

Os problemas, os tabus e a grande "sacanagem" que quase todos imaginamos hoje em dia ao ler este texto, começam mais tarde, a partir de 1920, pois foi a partir deste ano que os médicos abandonaram o uso do vibrador em seus consultórios pois eles começaram a aparecer em filmes pornográficos.
E, neles, as “atrizes” curavam sua histeria frente as câmaras. Os filmes fizeram com que o vibrador ficasse estigmatizado como coisa de mulheres da vida, nenhuma mulher fina ou mãe de família poderia ter uma histeria tranquila sabendo que a rameira da esquina fazia uso do mesmo instrumento.
Nos anos seguintes, a venda de vibradores foi então disfarçada sob formas de discutível sutileza.

Imagine a felicidade daquela esposa que, tendo recebido um aspirador de pó como presente de aniversário de seu marido, se deparasse com a panacéia ao abrir a caixa.

A partir desse momento, o vibrador começou a perder sua imagem de instrumento médico e nos finais dos anos 60, início da "queima dos sutiãs", quando estudos revelaram a importância do orgasmo pela estimulação direta no clitóris, o vibrador se popularizou como um aparelho sexual fundamental para a mulher.
Daí, veio a primeira grande mudança, agregar ao bastão uma capa de silicone ou látex, dando ao produto novos formatos e cores e proporcionando um contato muito mais agradável a pele.
Em seguida, com a evolução tecnológica, micro motores foram desenvolvidos aliados a baterias mais leves e duradouras, reduzindo o peso dos produtos e criando vários tipos de vibração para estimular ainda mais a região pubiana.


Este acima, foi recentemente lançado pela empresa Canden Enterprises, "Earth Angel", o primeiro vibrador ecológico.
Este é o primeiro aparelho do género a funcionar sem pilhas e ativa-se graças a um mecanismo que utiliza uma manivela (voltamos aos anos 20) para carregar. A empresa assegura que com apenas quatro minutos usando a manivela, o aparelho funcionará durante 30 minutos.

E, para encerrar este post, enfim o cinema - sob uma ótica não pornográfica - prestará sua homenagem aos vibradores.
As filmagens vão ser realizadas no mês de outubro nas cidades de Londres e Luxemburgo. A estreia é prevista para 2011, quw se chamará "Hysteria" ("Histeria", em tradução livre) se passará na Era Vitoriana e mostrará dois médicos que tratam casos de histeria, uma condição caracterizada por uma irritabilidade aguda, raiva e choro súbito, associada às mulheres.

Um dos personagens faz um experimento elétrico para o tratamento da "doença". Dentre as atrizes do elenco, está Maggie Gyllenhaal (mas não, ela não será das que fazem uso do instrumento).




Viram, meninas? Não tem nada demais. É tudo para evitar a fadiga.

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Como sacanear seu namorado/marido/amigo/inimigo


Preciso fazer isso, com alguém, um dia IAUHEIUAEIUHUAIEUIAEUIAEHUIAE

Reciclagem Interessante

Para fechar saquinhos de mantimentos, pode-se usar a tampa do frasco plástico. Esta é uma ótima idéia para compartilhar.

Comofas:
- Incisão direita do corte no pescoço.


Coloque a parte do plástico aberto através do gargalo da garrafa que você acabou de cortar. Arrume o plastico dentro do gargalo vire para baixo e ponha a tampa.




Bem legal.

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A volta do fusca

O novo vôo do besouro. O popular da VW está de volta.

Tentei ser fiel ao modelo clássico e com toques da versão brasileira, diferente do New Bettle que tem motor dianteiro pertence a um segmento superior, portanto, desnecessária a comparação entre os dois modelos.
O Novo Fusca (isso mesmo, chama-se Fusca mesmo!) traz um outro conceito, seria um carro da categoria dos compactos com menos de 4 metros e motor traseiro refrigerado a água (1.4 da Kombi, e talvez uma opção com motor elétrico, mas fica um projeto mais adiante) na faixa de preço de um Gol, inicialmente seria destinado ao mercado brasileiro.

Para melhor praticidade a tampa traseira abre por inteiro como em um hatch, uma abertura mais larga, mas um vinco oval lembra as linhas do Fusca, os leds tem um desenho de um besouro (claro que por ser um conceito dá pra brincar um pouco) o motor fica embaixo e acima um pequeno porta-malas, não muito grande mais é razoável que complementa com um espaço extra no capô que compartilha o estepe.
A entrada de ar atrás da janela é estética e lembra as que existiam nos modelos brasileiros dos anos 70, a utilizada para refrigeração do motor fica escondida no estribo.

A lente de vidro sobre os faróis não é circular, é levemente retangular, seguindo o padrão atual da marca, mas abriga um canhão de formato cônico deixando a identidade mantida, o pisca também fica dentro deste domo, a grade inferior abriga um discreto radiador para auxiliar a refrigeração do motor traseiro, método utilizado pela Kombi (de radiador não tão discreto) de motor refrigerado a água. A lanterna traseira de formato oval, lembra a dos fuscas dos anos 60.
Quanto ao painel tentei algo simples, mas ao mesmo tempo diferente, um cone abriga um grande velocímetro, e nas saliências laterais o medidor de combustível e temperatura, a esquerda para versões mais equipadas o conta-giros, ao centro do painel mais ao fundo um relógio analógico. As saídas de ar são como em um periscópio de submarino (viajei nessa.. rs) e a parte de trás do painel pode ser usada como um guarda volumes.

Para atender certas tendências atuais, a idéia para a versão 4 portas seria com portas suicidas sem coluna central.A versão pé-de-boi (claro que não sairia com esse nome, mas é só uma referência, rs) teria motor 1.0 a um preço mais acessível.

Na versão GTi Bizorrão o motor poderia ser o 1.6 ou algum outro importado da marca, preciso pensar a respeito, mas externamente está aí.

Para a ira dos tradicionalistas, o Crossfusca, mas pensando bem é uma opção interessante para quem ainda guardava o fusquinha só para ir ao sítio. rs.
Os detalhes off-road são inspirados em modelos atuais como a grade dianteira do Crossfox e o vinco lateral da Saveiro Cross. Estava certo de colocar o estepe atrás mas em cima da hora notei que esconderia o brake-light.

Excluindo as versões GTi e Cross, os demais modelos custariam entre 24 e 32 mil reais. Minha idéia sobre o Fusca é que ele tem que ser um carro de entrada, como o próprio nome da marca significa: Carro do Povo.




Tão bonitinho *--------*

Via Gisele.

Atitude

"A RAZÃO DOS CÃES TEREM TANTOS AMIGOS, É QUE MOVEM SUAS CAUDAS MAIS QUE SUAS LÍNGUAS."

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